O câncer de mama é o tipo de doença que mais afeta as mulheres em todo o mundo, seja em países em desenvolvimento quanto nos países desenvolvidos. Apenas em 2020, cerca de 2,3 milhões de novos casos foram descobertos em todo o mundo, o que representa aproximadamente 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas apenas nas mulheres.
No Brasil, o câncer de mama também ocupa a primeira posição em taxa de mortalidade, o Ministério da Saúde estima o surgimento de 73.610 novos casos da doença este ano, um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres.
Não há uma causa única para o câncer de mama, diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, falta de atividade física entre outas.
Os principais sinais e sintomas suspeitos são, caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Olhe e sinta suas mamas no dia a dia e fique atenta às alterações suspeitas de câncer. A mamografia de rastreamento é recomendada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Informe-se sobre os riscos e os benefícios desse exame.
Para mais informações acesse o site: www.gov.br/inca ou ligue para o Disk Saúde 136.
CAMPANHA OUTUBRO ROSA
O movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, Outubro Rosa, surgiu na década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama, o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA).
No Brasil e no exterior a campanha tem com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, a fim de contribuir para a redução da incidência e da mortalidade.
Quanto mais cedo a descoberta, maior a chance de cura, em média 95% tem remissão da doença, e em alguns casos, devido à descoberta em fase inicial, reduz-se inclusive as chances de a paciente ter que passar pelo processo de quimioterapia.